domingo, 26 de agosto de 2012

Lula Vive: e a Vivência?

O programa Vivência de Arte, além de permitir a produção artística em caráter científico e estético, também proporciona essa "vivência" entre os alunos da universidade na arte proposta pelos demais grupos. No dia 24 de agosto, a equipe do Lula Vive (representada no momento por Anderson Fidellis e David Oliveira) esteve no tradicional Bar da Sexta, que ocorreu no estacionamento do Espaço Cultural da UFAL, na praça Sinimbu. A apresentação foi em caráter de contrapartida, pelo apoio cedido ao Lula Vive no seu processo criativo e nas apresentações.

O projeto está sendo muito bem aceito, embora nos debates a aproximação dos estudantes não tenha existido, mesmo com apoio de meios de comunicação e da própria Pró-Reitoria Estudantil. A primeira tentativa de propor uma vivência para os acadêmicos foram os debates, onde conversamos sobre a história do baião, influências, etc.; um ficasco, pois os próprios estudantes, desbravadores do conhecimento, não se interessaram por esse primeiro movimento e perguntavam se teriam música ao vivo, caso não tivesse não "valeria a pena". A segunda tentativa veio com os ensaios abertos, tanto no Espaço Cultural quanto na Tenda da Cultura Estudantil, no campi Maceió. O baião traz essa carga festiva, alegre, e era impossível dos alunos passarem por ali e não pegarem um pandeiro e dançarem no ritmo.

E isso se repetiu no Bar da Sexta, onde vários alunos se interessaram em preencher uma vaga de triangleiro. Claro, o espetáculo Lula Vive não permite que subam no palco ou entrem na arena para tocar, pois ele se trata de um resultado de pesquisa, onde qualquer intervenção tiraria o foco, porém nas demais apresentações do grupo pela universidade, essa brincadeira rompe a fronteira de artista/espectador.



A vivência se tornará mais notável no retorno das aulas, onde as atividades retornarão e essa singela homenagem a Luiz Gonzaga vai ser concluída nessa primeira etapa do programa.